segunda-feira, 13 de março de 2017

Paris, Sempre Paris!

Paris cada vez mais bela!!!


Um domingo tranquilo passeando pelos lados da Torre Eiffeil. E quem não gosta? Nosso coraçãozinho adorou!


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Como evitar estrias na gravidez?

Um dos maiores receios durante a gravidez, do ponto de vista estético é claro, são as estrias. Não tem jeito, se elas aparecem, é para sempre, não temos muito o que fazer. Então o jeito é prevenir. Como?

- A pele tem que estar bem hidratada, por dentro e por fora, e isso começa por dentro, bebendo muita agua. 

- Por fora, mantendo e restaurando a hidratação e anutrição naturais da pele, com cremes e oleos.

Tenho uma preferência pelos OLEOS, mas atenção, tem que ser oleos 100% vegetais, evitando assim os oleos minerais (parafina, vaselina, silicones, etc.). Os oleos minerais dão a impressão de hidratar a pele e deixa-la macia, mas é apenas por fora. Além de bloquearem os poros, impedindo a pele de respirar, por baixo ela continua seca e desidratada, então os riscos de estrias são altos! Os oleos vegetais penetram na primeira camada da pele e proporcionam o "alimento" que a pele precisa para manter a sua elasticidade. Quando mais a pele for elastica, mais ela vai se adaptar ao corpo da gravidez (e apos) sem "rachar". 

Esses foram meus preferidos durante a gravidez, mas ninguém precisa seguir essas marcas, que podem ser caras e/ou dificeis de achar no Brasil, basta dar uma lida na formula.

Uma preferência pelos oleos puros, como jojoba e rosa muscat.

 Veja bem a composição, não adicionam perfume nem nada na formula, é o oleo puro. As vezes nos vendem um oleo de amêndoas onde nunca entrou uma amêndoa de verdade na formula, apenas oleo mineral com perfume sintético.

 Esse à esquerda é de karité, bem mais gorduroso, ideal no inverno ou para peles secas. O da direita, de amêndoas, recomendo ainda mais APOS a gravidez, pois ajuda a combater a flacidez. Mas cuidado se você amamenta e existem casos de alrgias à amêndoas na familia, pois o bebê pode ser alérgico.

Esse aqui é delicioso, textura leve que penetra rapidamente. Usei no inicio da gravidez, pois quando a barriga começou a crescer MUITO fiquei com medo que não fosse o suficiente. O cheiro é bem pronunciado, então pode incomodar se estamos sensiveis aos odores. Continuo usando agora depois da gravidez, pois com bebê pequeno não temos tempo de esperar secar antes de nos vestir!!!

Além disso é muito importante continuar apos a gravidez, pois o corpo se modifica muito rapido, e o efeto sanfona é um dos principais causadores das estrias.

A evitar:
- Tudo à base de oleos minerais (silicones, parafina, vaselina, etc);
- Phenoxyethanol na formula, pois não é indicado para crianças, e passando na barriga pode atingir o bebê;
- Atenção aos oleos essenciais: muitos não são indicados durante a gravidez e amamentação, mesmo sendo naturais.

Eu jah tinha algumas estrias e consegui não adquirir nenhuma nova para a minha coleção!!! Boa sorte!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Toxoplasmose e Listeriose: riscos e prevenção na gravidez

Doenças que geralmente não são graves para os seres humanos, podem ser muito perigosas durante a gravidez. Duas que podemos citar são a Toxoplasmose e a Listeriose.

Cerca de 60% da população brasileira já foi contaminada pela Toxoplasmose (um parasita) e seria então imune à doença, mesmo sem saber, pois na maioria dos casos não existem sintomas. Um exame de sangue detecta facilmente. Para todas as gestantes não imunizadas, um controle regular deve ser efetuado (exames de sangue), assim que cuidados na alimentação e higiene. Conhecida como a "doença do gato", existem outras formas de contaminação, dentre elas:

- consumo de carnes mal passadas, como a carne de porco, carneiro (sem excluir as outras)
- saladas e legumes mal lavados
- água contaminada

Normalmente os gatos que apresentam riscos são os que caçam para se alimentar, e os "gatos de apartamento" que se alimentam somente de alimentos industrializados não apresentam risco. Porém, na dúvida (nunca se sabe se o bichinho andou matando um rato!), evitar todo o contato com as fezes do animal (usar luvas descartáveis para trocar a caixa de areia) e lavar cuidadosamente às mãos apos cada contato. 

Para o feto, os riscos são bem graves, principalmente má-formações importantes durante os 3 primeiros meses. Conforme a gravidez avança, os riscos diminuem, mas não estão exclusos. 

Sobre a Listeriose, trata-se de uma infecção bacteriana com sintomas parecidos com a gripe ou gastroenterite. Para as gestantes, o risco é de complicações e aborto espontâneos. Alguns casos podem evoluir para uma meningite, arriscando a vida das gestantes e dos bebês.

Algumas precauções:
- Consumir leite e derivados somente pasteurizados
- Não consumir peixes, frutos do mar ou carnes cruas ou mal cozidas
- Frutas, legumes e saladas sempre bem lavados
- Atenção aos ovos crus (ou mal cozidos) e alimentos à base de ovos crus, como maionese feita em casa, mousses, sorvetes, etc.
- limpar regularmente a geladeira com produtos à base de água sanitária e regular a temperatura abaixo de 4oC.
- respeitar a data limite de consumo dos alimentos.

Se você acha que teve algum "comportamento de risco", converse com seu médico, que solicitará um exame para verificar uma eventual contaminação e prescreverá um tratamento adaptado.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O que beber durante a gravidez

Sabemos que precisamos nos hidratar não so por fora, mas principalmente por dentro durante toda a gravidez, porém o que nem sempre sabemos é o que é "proibido", não aconselhado ou simplesmente a consumir com moderação.

Uma das minhas primeiras perguntas durante a primeira consulta foi em relação ao chá e ao café. Não sou uma grande consumidora de café, mas gosto de começar o dia com uma xícara de café com leite. Porém sou uma grande consumidora de chás "de verdade" (preto, verde, branco).

Café e chás: ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário abolir todo consumo, mas simplesmente limitar. Estudos dinamarqueses confirmam que um grande consumo de café (ou tudo que contenha cafeína, como chás, coca-cola, chocolate) aumentaria o risco de aborto ou de peso baixo ao nascimento, mas até 3 xicaras por dia os estudos não indicam nenhum aumento de risco.

Eu preferi então continuar com meu café com leite pela manhã (um café de baixa intensidade, que é o que eu prefiro) e eliminar ao maximo o chá durante os primeiros meses, pois ele prejudica a absorção do ferro, e durante a gestação já é muito comum uma deficiência em ferro. Porém se a vontade batia, eu me deixava tentar sem culpa, sempre com moderação.

Outros "chás": boldo, camomila, erva-doce, etc, na verdade não fazem parte dos "chás", mesmo se no Brasil se coloca tudo na mesma apelação. Na verdade são "infusões" de plantas. Melhor pedir conselho ao seu médico antes de tomar, pois algumas são contra-indicadas. 

Refrigerantes: são péssimos para a saude, então a evitar. Algumas exceções: uma coca-cola bem gelada é muitas vezes recomendada para aliviar as náuseas!
Refrigerantes zero/light: a evitar, pois o uso de adoçantes artificiais (como o aspartame) estão associados ao risco de parto prematuro. Não digo que seja "proibido", mas a consumir moderadamente, de forma ocasional.

Sucos de frutas: mesmo 100% naturais e sem açucar extra, os sucos de frutas são nossos "falsos amigos". São muito ricos em açucar e não são assim saudáveis como se pensa.

Leite: preferir o consumo do leite semi-desnatado ou desnatado, pois o integral é realmente muito "gordo". Acumulamos gordura inútil!

Água: beber água tratada (ou fervida) ou mineral, tudo depende da qualidade da água de onde vivemos. As minerais variam em teor de minerais, então uma marca que seja rica em magnésio é excelente contra as cãimbras muito comuns durante a gravidez e os saltos de humor.

Outras bebidas: leite de soja, amêndoas, e outros "leites" vegetais normalmente não apresentam riscos (quando são naturais e sem aditivos).

Vale lembrar que beber o suficiente durante a gravidez (no minimo 1,5 litros por dia) previne cãimbras, prisão de ventre, pele seca (estrias) e infecções urinárias. 

As bebidas alcoólicas são extremamente contra-indicadas durante a gravidez, independente da quantidade, teor alcoólico ou período da gravidez.

domingo, 19 de junho de 2016

Sintomas da gravidez

No meu caso, tudo começou com um atraso da menstruação, que sempre foi muito regulada. Nos primeiros dias não levei muito à sério, pois todos os sintomas eram pré-menstruais, u seja, sentia tudo como se fosse menstruar:

- Cólicas
- Inchaço
- Dor nos seios

Mas os dias passavam e a menstruação não vinha, eu me sentia "entupida", então na minha cabeça comecei a me dizer que tinha que ir ao médico de qualquer jeito, pois ou estava grávida ou estava com algum problema.

Poderia ter feito um teste de farmácia, já que ocasião* de engravidar não tinha faltado e é o que recomendo à todas que estão com duvidas. Não fiz por razões pessoais, estava de férias na casa dos meus pais, sem muita privacidade para ir em uma farmácia comprar o teste, além disso minha família conhece bem todas as farmácias dali e seus funcionários (a informação iria se espalhar). Eu também me dizia que não tinha urgência, poderia esperar voltar para casa. 

Algumas mulheres não têm os mesmos sintomas (ou estão menos atentas ao seu corpo) e podem não notar a ausência de menstruação pois sempre tiveram um ciclo irregular ou períodos de amenorréia (=ausência de menstruação). Outras podem ter perdas de sangue, geralmente no período que coincide com o habitual, que é muito comum (fala-se que o corpo tem uma memória)

Sobre os famosos enjôos e náuseas, na verdade eles aparecem um pouco mais tarde. E eu que achava que eles eram "obrigatórios", para minha total satisfação, fiz parte dos 50% de mulheres que desconhecem os enjôos na gravidez! 

O importante é lembrar:
- *Uma unica relação é o suficiente para engravidar - não existe isso de "ah, mas foi só uma vez"... Basta ter coincidido com o dia fértil!
- Ejaculação: mesmo que o homem tenha ejaculado "fora" (coito interrompido), existe sempre um risco de gravidez, pois mesmo antes da ejaculação existem espermatozóides (em pequena quantidade, mas existem), no que se chama líquido pré-ejaculatório ou lubrificante.
- Sem querer deixar ninguém paranóico, mas com o objetivo de informar, uma contracepção oral (do tipo pílula) ou mecânica (do tipo camisinha) não elimina 100% dos riscos ou chances (depende do ponto de vista!) de engravidar, mesmo se a eficiência desses métodos são "quase" de 100%.
- E se existe uma pequena suspeita de gravidez, melhor mudar alguns hábitos: evite o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Limite igualmente o consumo de café e chá (preto e verde). Não tome nenhum medicamento sem prescrição médica e sem informar ao médico sobre a (possível) gravidez. Se segue algum tipo de tratamento, informe-se com um médico ou farmacêutico. Atenção aos óleos essenciais e atividades físicas de risco. 

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Grávida pela primeira vez


A minha gravidez causou muita surpresa ao meu redor, tanto da família, dos amigos quanto dos colegas de trabalho.
Muitos vieram me dizer: "eu sempre achei que voces não quisessem ter filhos!"

Bom, não é questão de me justificar, mas acho bom colocar os "pontos nos is":

Nunca gostei dessa pressão para engravidar assim que a gente se casa ou atinge uma certa idade, e foi sinceramente o que senti desde o casamento. Se antes eu nunca tinha pensado muito no assunto "ter filhos ou não tê-los" (eis a questão para muita gente), quando me casei, no início o mais importante era curtir o marido, a casa, nossa vida à dois, e ao mesmo tempo desenvolver a minha carreira na Franca, onde moro desde 2008.

E a gente estava tão bem na nossa vida que o assunto filhos nunca foi tema de debate no nosso casal. Muito rápido as pessoas vinham nos perguntar e a gente respondia que ainda não era hora, e aos poucos acho até que comecei a ser totalmente meio grossa, pois para mim essa é uma decisão do casal. Para a maioria da população é tão "natural" ter filhos, como se fosse impossível para um casal imaginar a vida sem, como se não tivessem muitas vezes nenhum outro interesse em comum.

Sem contar que se a gente não tem filhos, somos logos rotulados de "egoístas", e para mim egoístas eram mais as pessoas que diziam "com filhos nunca mais vou me sentir sozinha; deixarei algo para a posteridade", e por aí vai. Eu sempre gostei de estar sozinha e a vida de casal nem sempre foi fácil para mim por causa disso. Então, nenhum medo de ficar sozinha. Meu marido é bem "grude", muito conversador, não me deixa tranquila nem um minuto, toda hora precisa me contar alguma coisa, colocar uma música, me mostrar algo. Imagina uma criança full time?

Talvez também por ter começado a aproveitar a vida relativamente tarde e ter me tornado "independente" mais tarde, eu ainda queria viver muitas coisas, e uma delas era viajar.
Sei que muita gente viaja com crianças ou mesmo com bebês, mas tanto meu marido quanto eu achamos que algumas viagens a gente evitaria fazer com crianças (no início), tanto pelo ritmo cansativo quanto pelas dificuldades locais. Se quando você está na sua casa não vai a um aniversário porque o filho amanheceu com febre, diarréia ou vômitos, imagina estar com um vôo programado ou já estar do outro lado do mundo sem conhecer nenhum médico ou hospital de confiança, e as vezes sem falar a língua? E assim a cada vez a gente tinha um projeto e adiava a decisão.

Alguns ainda me diziam: um dia vai cair a ficha, vai bater "aquela vontade". Esperei até os 35 anos e não caiu a ficha. Na minha cabeça me sentia superjovem e poderia esperar ainda uns 5 anos, mas como mulher, a gente vai lendo e vê que não temos "todo o tempo do mundo". Sim, algumas mulheres têm o primeiro filho aos 42 anos, mas isso é muito mais a exceção que confirma a regra, e não é sem riscos. Foi então que começamos a pensar seriamente e dia 1o. de janeiro tomamos a nossa decisão: vamos começar a tentar, se der certo é porque era para a ser, se não der certo não seremos infelizes sem filhos.

15 dias depois a menstruação não veio. 
Depois vieram todas as confirmações: teste de farmácia, de laboratorio, ecografia... E a ficha ainda não caía que eu estava "supergrávida". 
Hoje já se passaram alguns meses, estou com 25 semanas e posso dizer que estou vivendo uma gravidez muito tranqüila, estou muito de bem com a vida e comigo mesma, não tive náuseas, enjôos, a tal ponto que a minha vida segue praticamente tão normal que não fosse a barriga (e seios) que não entram mais nas minhas roupas, os movimentos, um pouco mais de cansaço e vontade de comer algumas coisas outras não, tudo pareceria igual.

Tenho me sentido tão "zen", antes coisas que me preocupavam sobre a gravidez ou ter filhos agora nem me passam pela cabeça ou então eu penso "isso não é tão importante". Tenho a impressão que estou vivendo o momento presente, não consigo ainda me projetar para o futuro e nem quero que as pessoas me apressem.

Tudo no seu tempo.
Parece que de novo tenho todo o tempo do mundo...